
A magnitude da catástrofe foi tal que, apesar do tempo transcorrido, ainda é possível visualizar a principal marca do choque com o solo.
Estamos falando da magnífica cratera Vredefort, situada na província sul-africana de Free State.
Até há pouco os cientistas acreditavam que esta cratera era uma relíquia vulcânica do passado.

Supera em dimensões a cratera canadense de Sudbury, e também a de Chicxulub, na península de Yucatán. Como este último, a cratera sul-africana teve uma grande influência no clima terrestre quando nosso planeta tinha a metade da idade de hoje, afetando boa parte da vida na superfície do planeta.
Os geólogos coordenados por Uwe Reimold concluíram que os minerais do interior da cratera foram deformados de um modo que a atividade vulcânica terrestre não pode fazer.
A cratera de Vredefort, que serve de paisagem natural à população de mesmo nome, é tão grande e está tão erodida que não denota sua verdadeira origem com facilidade. Para causar uma depressão como essa, um objeto procedente do espaço, de uns 10 Km de diâmetro, teria que chocar-se contra o solo a uma velocidade de 40.000 a 250.000 km/h.

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